FRANCISCO BATISTA – O PALCO DA INJUSTIÇA

O Banco do Saber é um projeto criado no município de Rosário-MA pelo rosariense e secretário municipal de educação, Joaquim de Sousa Neto. O Banco do Saber tem por objetivo o reconhecimento de méritos e também incentiva e reconhece o desenvolvimento de práticas de bom comportamento e de mudança de atitude dos alunos e alunas da rede pública municipal de ensino.

No município Alto Alegre do Pindaré-MA, o secretário municipal de Educação Flavio Oliveira Viana implantou um protótipo do Banco do Saber em 2017. A culminância do projeto – que foi a organização de feiras para comercialização de alguns produtos infantis – foi criticada por alguns profissionais da educação municipal. As críticas tiveram origem porque foi perceptível que os educandos da instituição de ensino Patello Saldanha, localizada no Bairro Novo foram contemplados pelas sobras dos objetos comercializados nas feiras realizadas nas outras escolas municipais.

Na manhã desta última sexta feira, 28/12/2018, os alunos das turmas de 4º e 5º anos da escola Patello Saldanha foram mais uma vez injustiçados e desta vez com preços dos produtos elevados. O palco da injustiça foi o pátio da escola Unidade Integrada Dr. Francisco Batista. Neste local estavam participando do evento, alunos e alunas das escolas Arco íris, Francisco Batista e Patello Saldanha.

Alguns alunos e seus representantes (pai, mãe ou responsável) relataram que a falta de organização e de planejamento da Secretaria Municipal de Educação desta cidade atrapalhou o andamento da realização da feira. Outro fator perceptível pelos estudantes foi o preço dos produtos. De acordo com eles, um mesmo produto tinha valores diferentes. Assim, uma ventilador na escola Arco Íris custava 50 pindarés (dinheiro usado para efetuar as compras) e na escola Patello Saldanha custava 130 pindarés, o cubo mágico custava 10 pindarés nas outras escolas e na escola Patello Saldanha custa 30.

Com os valores dos objetos comercializados de forma injusta e desigual, alunos e seus representantes ficaram sem entender. Assim, a ação da Secretaria Municipal de Educação de Alto Alegre do Pindaré, que deveria ser um sucesso ficou reconhecida como ATO INJUSTO e feriu o princípio da ISONOMIA contido no caput do Art. 5º da Constituição Federal, que estabelece: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Como os produtos custavam mais caro na barraca da escola Patello Saldanha, sobraram muitos produtos que foram recolhidos e inseridos numa caixa para beneficiar outras instituições de ensino deste município.

A assessoria deste blog deixa uma reflexão para o Secretário Municipal de Educação desta cidade: que justiça há nestes parâmetros ou como Vossa Senhoria explica o princípio da igualdade referenciado na CF, diante da aberração cometida e observada por profissionais da educação, pais, mães, alunos, etc?

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