OBESIDADE LINGUÍSTICA VERSUS CICUTA DO PALADAR
As letras do alfabeto formam sílabas. Estas se agasalham de forma muito especial para formar as palavras. As palavras brigam entre si, porém, se organizam para compor frases e textos. Este pode ser oral, escrito, etc. Sua tipologia não tem muitos significados aqui, pois o que importa é fazermos uma reflexão sobre a forma de condução social deste veículo agressor.
Ademais, quando as palavras saem pela boca da gente, elas devem acompanhar alguns princípios claros e uma super dose de objetividade, porque se forem mal interpretadas ou usadas genericamente, tornam-se vilãs, agressivas e bajulentas, ferindo assim, os dotes sentimentais/profissionais de quem estiver presente.
Tem outras, que do ponto de vista gramatical, chamam-se numerais. Eles classificam-se em cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários. Este nos dar uma ideia de repartir e/ou dividir um todo de forma singular ou unilateralmente. Esta ação individual alimenta a crença de que a escola só ensina a operação dividir por um ou por uma.
Nesta ótica divisória desumana, o numeral ⅓ adquire obesidade absoluta, chegando a pesar aproximadamente 960 quilos. Se duvidarmos ele pesará o que os cientistas numéricos chamam de dobro, triplo… sêxtuplo… dessa massa corporal. Isso é um fator relativo e não genérico, pois depende muito do sujeito que faz uso desta linguagem simbólica e sarcástica para autopromover e auto-beneficiar um em detrimento de vários.
Ainda existem aquelas palavras mencionadas em obras filosóficas que adquirem poder encantatório, induzindo assim, muitas crianças a acreditarem em fenômenos inexistentes ou imaginários.
Entretanto, antes de falarmos, devemos medir e pesar a massa corporal das respectivas palavras que usaremos para dialogar. Se não estivermos com muita pressa, seria bom e é recomendável levá-las a um especialista, evitando assim que elas tornem-se obesas e catastróficas. Pois a língua é o órgão do paladar responsável pela captação do sabor dos alimentos que consumimos, mas é ao mesmo tempo um instrumento usado para sacanear, desmoralizar, desmotivar de forma orelhuda e bajulenta quaisquer profissionais da educação, visto que o sujeito que fez uso de sua língua como um princípio orelhudo era desprovido de conhecimento de um fato ocultado pelo agente público da instituição e pelos seus fiéis servos.
Neste sentido, ainda resta uma saída – acreditar que o rompimento das barreiras do individualismo é possível a partir da sensibilização dos protagonistas educacionais e motivação para uma luta perene contra quaisquer ações que apontem para negativar o que, de fato é assegurado por Lei
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