SINPREAAP: DEFENSOR DOS DIREITOS DA CLASSE OU DO ECONOMISTA?

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          Foto tirada no 1º encontro político-partidário na piçarreira

Sindicato é uma instituição composta por um grupo de profissionais de uma mesma classe trabalhista. Os sindicatos têm como objetivo principal, organizar as categorias dos profissionais associados, defendendo seus interesses e representando-os coletiva e juridicamente de acordo com o papel que lhe cabe dentro do sistema confederativo de representação sindical instituído pela legislação brasileira. Para isso, deve ser capaz de pautar discussões políticas, através de projetos que garantam de fato a melhoria da qualidade da educação e o bem-estar dos funcionários. Dentre os interesses, podemos citar alguns: econômicos, profissionais, sociais e políticos. Os sindicatos proporcionam também momentos dedicados aos estudos da área onde atuam e realizam atividades (palestras, reuniões, cursos) voltadas para o aperfeiçoamento profissional dos associados, tendo em vista à melhoria da qualidade dos serviços prestados. No caso de Alto Alegre do Pindaré, o da educação municipal.

São os sindicatos, os verdadeiros responsáveis pela organização de greves e manifestações voltadas para a melhoria salarial e das condições mais justa de trabalho da categoria, com base na LEGISLAÇÃO EM VIGOR. No entanto, eles devem ter independência político-partidária, pois quando se submetem à obedecer ordens de políticos, não servem para defender e nem tão pouco representar classe alguma.
Os sindicatos são mantidos, pelas contribuições sindicais pagas pelos trabalhadores associados. Nessa ótica, as razões para a coligação partidária, numa relação expressa pelo trinômio SENHOR/servo/fidelidade deveriam ser totalmente inexistentes. Ademais, o fortalecimento dessa parceria que convivemos diariamente a partir da relação supracitada, nada mais é, do que o beijo da morte institucional e profissional.
O SINPREAAP – Sindicato dos Profissionais de Ensino de Alto Alegre do Pindaré, além de ludibriar alguns docentes da Rede a partir de estratégias desses nobres senhores e senhoras que compõem sua diretoria, ainda faz propagandas que apontam para a luta em benefício dos professores desta cidade.
Em 21/06/2012 esse sindicato divulgou pelas ruas da cidade uma nota reivindicando à prefeitura o repasse de 1% das contribuição sindical. De acordo informações oriundas da referida prefeitura, o repasse solicitado foi indeferido porque o SINPREAAP não possui  documentação necessária que comprove sua legalidade institucional. Os professores e professoras associados sabiam da inexistência dessa documentação? Como defender uma classe sem compartilhar informações com os associados?
Diante destas e de outras situações, conforme mostrado no 3º parágrafo desta edição, alguns profissionais da educação estão desacreditados na atual gestão sindical, que atualmente só vem demonstrando interesse em defender o economista.
Onde existe uma instituição sindical organizada, autônoma, independente e democrática, a classe associada se beneficia e a educação ganha outro rumo. Essa instituição ainda é utopia para Alto Alegre do Pindaré, visto que os próprios “defensores” dos professores e professoras estão preocupados com outros assuntos, como mostrado na foto no início do texto.
Caros professores e professoras, o ateísmo já conquistou muitos cidadãos. No entanto, para muitos docentes deste município os “defensores” da classe de profissionais da educação de Alto Alegre apresentam discursos mágicos, pois quando se pronunciam publicamente usam as mãos para fortalecer cada palavra falada e ludibriar outros profissionais. Assim, os gestos que fazem são cada vez mais intensos, simbolizando um martelinho subindo e descendo, como se tivessem martelando algo.
Nesse contexto, ainda resta uma esperança para os professores e professoras da Rede Pública Municipal de Ensino de Alto Alegre do Pindaré. Esperança esta fundamentada na ação do He-mam. Assim, cabe a cada docente erguer sua espada, pronunciar as palavras mágicas: “PELOS PODERES DE GREYSKULL” e tornar-se um herói para se auto representar, já que os “defensores” estão preocupados com o futuro do economista. Onde já  se viu oncologista fazer parceria com a Souza Cruz?
 

 

 
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