SER DIFERENTE É SABER ACEITAR AS DIFERENÇAS

       Nunca foi comprovado ao longo da história da humanidade uma impressão digital igual a outra. Na verdade o que podemos dizer é que há uma grande aproximação que as vezes até pensamos existir tal igualdade.
Do mesmo modo, fortalecemos esse discurso reafirmamando que, embora parecermos fisionomicamente com outros, somos diferentes nos aspectos: sociais, culturais e políticos, porque nascemos com um dom inato que nos faz sermos o que somos e agirmos como pensamos.
Essas características individuais, típica do ser humano precisam ser respeitadas e valorizadas, visto que a consolidação de uma verdadeira amizade parte do princípio da aceitação dessas diferenças, seja no âmbito do trabalho ou não. Porém, ainda é muito lamentável que o ser humano não tenha compreendido que deve aceitar o outro, considerando suas características particulares. Assim, a imposição de outras sobre outro ser, fere constitucionalmente os princípios éticos e democráticos.
O vocalista Humberto Gessinger do grupo Engenheiros do Havaii ao intitular a música “Ninguém é igual a ninguém”, propõe que todas as pessoas têm defeitos e qualidades que as fazem únicas de tal forma que cada um de nós tem todo um conjunto de linguagem emocional e uma forma de lidar com a sociedade. Isso faz de cada um de nós uma pessoa única. O problema disso é que as pessoas tentam impor seu jeito individual de ser aos demais, gerando conflitos e causando desentendimento e sofrimento para nós e para os que mais amamos.
Não estamos dizendo que as críticas não devam existir, pois são elas que nos induzem ao aperfeiçoamento de nossas qualidades. Porém, é necessário sabermos criticar. Nesse sentido, adicionamos aqui a idéia da crítica construtivista como subsídio para ajudar o próximo. A agressão verbal ou a imagem deixamos por conta do artigo 5° da CF para punir quaisquer infratores.
Na sociedade em que vivemos temos o direito de ser autêntico. Nos mais variados aspectos políticos, sociais, econômicos, raciais e culturais o que deve ser posto em prática é a nossa autenticidade, para que possamos ter uma eqüidade social e aceitar as diferenças. Isso é primordial para sermos compreendidos.
Na verdade, é difícil, mas não impossível aceitar as pessoas como elas são. Equivocamo-nos quando pretendemos aceitar os outros como gostaríamos que fossem.
É preciso aprendermos a amar, a escutar, não apenas com os ouvidos, como também com os olhos, com o coração, com a alma e com todos os sentidos. É preciso praticarmos o ensinamento de Jesus: “Amar ao próximo como a ti mesmo”.
Compartilhar Via:

Adicionar um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *